Nesta quarta-feira (25), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC), deflagrou a operação "Drukken Op", visando o cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária contra uma pessoa suspeita de estar realizando produção, comercialização e distribuição de comprimidos de "ecstasy". As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Florianópolis, São José e Biguaçu.
Durante as buscas, foram apreendidos prensas mecânicas, maquinário, insumos, princípios ativos e também comprimidos de "ecstasy" já prensados e prontos para a distribuição. Além disso, foram apreendidos também munição de arma de fogo e material indicando esquema montado para o tráfico de drogas.
A integração e o investimento das instituições do Estado no enfrentamento ao crescimento dos crimes cibernéticos foram ressaltados na abertura do "II Seminário de Investigação Criminal na Era da Informação", nesta quarta-feira (25), na Academia da Polícia Civil (Acadepol), em Florianópolis.
O evento reunirá durante três dias nomes conhecidos no universo digital da investigação criminal e é promovido pela Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina (Adepol-SC) e a Polícia Civil de Santa Catarina. Conta ainda com o apoio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público de Santa Catarina e da Academia Judicial de Santa Catarina.
A integração institucional na segurança pública foi o tema da palestra de abertura pelo presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), desembargador João Henrique Blasi, pelo Sub Procurador-Geral de Justiça de SC, Fábio de Souza Trajano e pelo delegado-geral da Polícia Civil de SC, Marcos Flávio Ghizoni Júnior.
O presidente do TJSC lembrou que SC já conta com vários experimentos de atuação integrada dos órgãos de segurança e pontuou a necessidade de avanços em relação ao enfrentamento dos crimes cibernéticos. "As estatísticas mostram o crescimento da cibercriminalidade. É preciso investir em tecnologia, informação e inteligência artificial e o Estado está procurando se aparelhar para esse enfrentamento", considera o presidente João Henrique Blasi.
Delegado-geral pontua iniciativas de SC
O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Flávio Ghizoni Júnior, ressaltou a expansão de tecnologia pela Polícia Civil, como os plantões regionais digitais pelo Estado, o modelo nacional de integração do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, a criação do Ciber-Lab na Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEC/PCSC), entre outras iniciativas.
"Sem cooperação e integração não há segurança pública. O envolvimento coletivo é destaque em Santa Catarina e vamos aprimorar ainda mais esse modelo em busca das investigações que gerem resultado, que são o nosso lema", enfatizou o delegado-geral.
O Sub Procurador-Geral de Justiça de SC, Fábio de Souza Trajano, pontuou, entre outras importantes ações do Ministério Público de SC, que estão sendo implantados no Estado os Cibers Gaeco, que também irão reforçar o combate à cibercriminalidade.
"Investigação qualificada"
A capacitação dos policiais civis por meio de cursos foi um dos pontos destacados na abertura pelo diretor da Acadepol, delegado André Bermudez, em busca da investigação qualificada.
"Fortalecimento das Instituições"
Segundo a presidente da Adepol-SC, delegada de polícia Vivian Garcia Selig, o momento atual é fundamental para o fortalecimento das Instituições. "O objetivo da Adepol com este seminário é esse: a interlocução entre as Instituições do Estado na busca do aprimoramento da investigação criminal e da persecução criminal como um todo", afirmou.
Presidente do Tribunal de Justiça de SC, desembargador João Henrique Blasi.
Delegado-geral da Polícia Civil de SC, Marcos Flávio Ghizoni Júnior.
Sub Procurador-Geral de Justiça de SC, Fábio de Souza Trajano.
Presidente da Adepol, delegada de polícia Vivian Garcia Selig.
Diretor da Acadepol, delegado de polícia André Bermudez.
Na tarde de terça-feira (24), a Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão do suspeito de um feminicídio de uma mulher de 20 anos ocorrido no dia 16 deste mês no bairro Jardim Sofia, em Joinville. A ação é da Delegacia de Homicídios de Joinville.
A vítima foi morta com um tiro e teve o corpo incendiado. O suspeito fugiu. Exames periciais preliminares indicam que a vítima ainda estava viva quando o fogo começou. O suspeito se apresentou na Delegacia de Homicídios e confessou o crime. Ele alegou que agiu em legítima defesa, embora em clara contradição com os elementos apurados na cena do crime.
Em função disso, a Delegacia de Homicídios demandou pela prisão cautelar do suspeito, tendo sido acolhida pelo Ministério Público e Judiciário. Além deste crime, o preso é investigado pela morte da ex-companheira da vítima, morta no mês de dezembro de 2021 no bairro Jardim Paraíso.
A Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Palhoça, na Grande Florianópolis, iniciou ações de combate a crimes contra o patrimônio e de captura de foragidos da Justiça, em Palhoça.
Ainda na noite de domingo (22), investigadores da DIC/PCSC realizaram a prisão de dois homens no interior de um centro comercial no bairro Pagani. Um dos presos se encontrava foragido da Penitenciária de Chapecó desde o dia 06.01.2022, após não ter retornado de saída temporária iniciada em 30.12.2021.
O outro também foi preso pelos policiais civis enquanto frequentava o mesmo estabelecimento comercial – estava foragido da Colônia Penal Agrícola de Palhoça desde 15.02.2022.
No início da tarde de terça-feira (24), uma nova diligência ocorreu no morro do bairro Bela Vista. O capturado estava foragido do Presídio de Biguaçu desde 31.12.2020, onde cumpria pena também por crime contra o patrimônio.
Nesta quarta-feira (25), os investigadores da DIC/PCSC cumpriram diligências no bairro Jardim Zanelato, em São José. A ordem judicial de busca e apreensão resultou na apreensão de joias e celulares na posse de um homem. Será apurado se o material é produto de algum crime investigado em Palhoça.
Nesta quarta-feira (25), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia da Comarca de Garuva, cumpriu três mandados de prisão e quatro mandados de busca em Garuva e em Joinville.
A ação contou com o auxílio da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) e da Delegacia de Homicídios de Joinville. As investigações se iniciaram em novembro de 2021 após a Polícia Civil tomar conhecimento de um roubo a comércio em Garuva.
A partir de diligências investigatórias, a Polícia Civil chegou em parte de uma associação criminosa responsável por furtos e roubos de comércio e aparelhos telefônicos, os quais eram repassados para outros receptadores.
As prisões ocorreram nos bairros Vila das Pedras e Georgia Paula, em Garuva. Em Joinville, o mandado de prisão foi cumprido no presídio, onde já se encontra o investigado preso por conta de outra investigação da Polícia Civil de Garuva.
Os suspeitos responderão pelos crimes de furto, roubo, receptação qualificada e associação criminosa. As investigações dos roubos, furtos e receptações da cidade de Garuva continuam.