A Polícia Civil, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Araranguá, prendeu um homem por tráfico de drogas e posse de arma de fogo, no bairro Lagoão, em Araranguá.
Os policiais civis apreenderam porções de maconha e crack, um revólver calibre .38 e diversas munições. Houve denúncias de que ele estaria escondendo drogas e armas de fogo em uma casa.
Após investigação foram encontradas, dentro de uma mochila, a arma de fogo e munições, além de aproximadamente 800 gramas de maconha e 30 gramas de crack. Também foram encontrados apetrechos usados para o tráfico de drogas como balança de precisão e material para embalagem.
Na manhã desta quarta-feira (01), a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) da Polícia Civil em Araranguá recebeu a visita de um grupo do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Araranguá. Entre os visitantes estavam crianças e adolescentes, assistente social, orientadoras sociais, professor de música e estagiário de psicologia.
Na visita, eles conheceram as instalações da DPCAMI/PCSC e os policiais civis da delegacia. Foram abordados no encontro o trabalho da polícia, o serviço de proteção e foi feita a entrega do distintivo de Delegado(a) Mirim cedido pela Adepol. Ao final houve um lanche.
A recepção também serviu para marcar o aniversário de 33 anos da DPCAMI/PCSC de Araranguá, uma das unidades mais antigas em funcionamento no Estado.
Na tarde de quarta-feira (25), a Polícia Civil realizou uma diligência para apurar uma denúncia de maus tratos contra animais, em Turvo.
Os policiais civis se dirigiram até um loteamento no município e encontraram uma cachorra, aparentemente da raça pitbull, com três filhotes. A cachorra estava muito magra com ferimentos pelo corpo e sem alimentação, além de estar amarrada por uma corrente.
A ação de resgate contou com o apoio de voluntários da associação SOS4patas de Turvo, que providenciaram veterinário e lar provisório a cachorra e filhotes. O suspeito do crime de maus-tratos não estava no local. Um procedimento policial será instaurado para apurar a responsabilidade criminal do suspeito.
Uma ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar deflagrada na tarde deste sábado (22) cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra um homem suspeito de crimes de violência doméstica em Araranguá, no Extremo Sul de Santa Catarina.
A ação se trata de uma investigação contra o homem, que responde a três inquéritos policiais. Há duas vítimas de crimes praticados com as mesmas características, que são reiteradas lesões corporais, ameaças, ameaça psicológica, injúrias, cárcere privado e coação no curso do processo.
A Polícia Civil então, por meio da delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI/PCSC) de Araranguá, representou pela prisão e pela busca na residência. As medidas foram deferidas pelo Judiciário.
O primeiro inquérito policial foi instaurado em 2021. Em razão das ameaças e coações do investigado, a vítima não confirmava os crimes, dificultando a apuração policial. Em janeiro, a vítima conseguiu fugir e prestou declarações por videoconferência, contando em detalhes as torturas pelas quais passou. Ela mostrou ainda marcas de lesões que ainda apresentava e contou que foi atendida diversas vezes no hospital e na UPA, mas sempre dizia que tinha sofrido quedas ou se lesionado sozinha. Depois de ter fugido, o investigado continuou lhe perseguindo, enviando mensagens com graves ameaças.
De acordo com a apuração, um mês depois, o investigado começou a se relacionar com outra vítima e passou a agir da mesma forma, por ciúmes, trancava a vítima em casa e a torturava, com um taco de beisebol e um facão. Ele a mantinha trancada em casa até que as lesões desaparecessem para que ninguém visse e ela não pudesse denunciar. Também proibia a vítima de mexer no próprio celular. Até que a segunda vítima também fugiu para outra cidade e registrou o fato, dizendo que ele até cortou seus cabelos para demonstrar poder.
O investigado é suspeito ainda de usar uma arma de fogo em algumas oportunidades em que ameaçou uma das vítimas.
Na manhã desta terça-feira (19), uma operação conjunta entre a Polícia Civil de Santa Catarina e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu um homem de alta periculosidade suspeito de estupros e roubos em série, nos dois Estados.
A ação foi realizada por policiais civis de Araranguá (SC) e de Vacaria (RS), no amanhecer, em uma residência localizada em Balneário Arroio do Silva (SC).
Os mandados judiciais de prisão temporária, busca e apreensão e coleta coercitiva de DNA foram expedidos pela Justiça da Comarca de Araranguá após a representação pela delegada titular da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI/PCSC) de Araranguá contra o homem, de 33 anos.
Ele estava foragido da Justiça, pois já tinha contra si mandado de prisão em aberto pela Vara das Execuções Criminais de Pelotas (RS), com validade até o ano de 2037, por crimes de porte ilegal de arma de fogo, roubo majorado e homicídio qualificado. O preso é natural de Passo Fundo (RS). Foi apreendida uma arma de fogo utilizada pelo homem: uma pistola, calibre 765, com numeração adulterada e 29 munições.
Crimes em Araranguá e Balneário Arroio do Silva
O primeiro fato foi registrado no dia 23/02/2022 (1 vítima); o segundo em 05/03/2022 (1 vítima) e o terceiro caso, ocorrido no final de setembro de 2021 (2 vítimas) não tinha sido registrado até chegar ao conhecimento da DPCAMI/PCSC.
Foram instaurados inquéritos policiais e apurou-se que se tratava do mesmo suspeito, que ainda não estava identificado, pois a forma de agir era idêntica em todos os casos.
O homem fazia contato com garotas de programa por um site de encontros e marcava o encontro em local íntimo, onde estuprava as vítimas com uso de uma arma de fogo, amarrando-as. Após o estupro, roubava pertences pessoais das vítimas e as obrigava a fazer depósitos. Por fim, obrigava que elas ingerissem remédio de uso controlado, dopando-as. Entre as vítimas em SC e no RS, há quatro mulheres trans.
No decorrer das investigações, a DPCAMI/PCSC de Araranguá teve notícia de outras duas vítimas de crimes ocorridos em Araranguá. Porém, elas não registraram o fato, com receio, pois foram ameaçadas pelo investigado.
Durante as investigações, com apoio de policiais civis da DIC/PCSC de Araranguá, policiais civis de Vacaria (RS) entraram em contato com os policiais da DPCAMI/PCSC e informaram que na cidade do RS ocorreram outros 3 crimes, todos com o mesmo modus operandi, tendo uma das vítimas sido espancada com violência.
A investigação em Santa Catarina, presidida pela DPCAMI/PCSC de Araranguá, foi realizada em conjunto com a Polícia Civil de Vacaria (RS) e contou com o apoio da DIC/PCSC de Araranguá e da Diretoria de Inteligência (DIPC/PCSC).
Por se tratar de foragido, desconhecido das vítimas, foi uma investigação complexa e difícil, que teve a autoria descoberta após trabalho de todos os policiais civis, catarinenses e gaúchos.